Meus sonhos

Desde que eu tinha 13 anos, eu sabia o que eu queria ser: publicitária! Passei a vida estudando pra passar no vestibular. Depois que recebi a primeira reprovação, decidi passar mais um ano só estudando, mas só estudando mesmo! Não existia shopping, cinema, família, amigos, muito menos festinhas. Até a carteira de motorista eu deixei pra depois. O que aconteceu? Passei no vestibular! E uma coisa é certa: aquele sábado de aulão antes da segunda fase foi o último dia em que estudei de verdade...

Passei quase um ano esperando o início das aulas (só tinha segunda entrada). Depois foram mais seis meses esperando o fim da greve. Depois, paguei altas cadeiras em que o nome não tem nada a ver com a ementa, li mil coisas sobre as quais ainda não entendi o porquê.

Hoje frequento (não regularmente) a faculdade.

Às vezes, eu acho que ela atrapalha os meus estudos.

Pois é, e como ninguém consegue enrolar todo mundo pra sempre, comecei hoje a postar livre e expontaneamente pressionada pelo povo do meu grupo, que insiste que eu também tenho que fazer alguma coisa. Também pelos professores, pelos colegas que não tem nada haver, pela minha mãe, pelo meu pai, por meu irmão de três anos, por Luluca (minha consciencia), por Aderbaldo... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Papo Sério

Precisando desabafar? Não sabe onde? Com quem? Aí vai uma dica, o relato de como as coisas acontecem por aí...

Eu estudei na Casper Líbero de 1999 a 2002, e a gente sempre se surpreendia com algumas coisas. Primeiro, o campus: era um prédio bem diferente do tipo de campus que estamos acostumados quando nos referimos a faculdades ou universidades, pelo menos de antigamente. Segundo, a faculdade, na minha época, consistia de dois andares, o 5º e o 4º. Agora tem mais, eu acho... rsrs. Enfim, no quarto andar, era a biblioteca, os laboratórios de TV e de fotografia. Pois bem, próximo ao laboratório de fotografia, havia um banheiro feminino. Atrás da porta do banheiro, havia os famosos riscos. Em que porta de banheiro não tem, não é mesmo? Até que um deles chama a atenção, porque parece uma discussão muito séria. Era de uma menina questionando sobre aborto. Ela estava grávida e pensava em abortar, mas não sabia se era seguro nem o que mais poderia fazer... Então, ela colocou isso atrás da porta. E teve respostas, muitas. Algumas meninas disseram que não, que ela ia se arrepender; uma delas chegou a dizer que fez e se arrependeu. Outras, mais liberais, falaram que quem tinha que decidir era ela, ela que sabia o melhor a se fazer e até incentivavam também o aborto, se ela sabia que não ia ser feliz com a criança. Claro, algumas apenas desenhavam coraçõezinhos e bonequinhos duvidosos, alheias a qualquer discussão. Mas interessante pensar que essa discussão era travada na porta de um banheiro feminino, e não em sala de aula, em workshop ou qualquer outra coisa. Pois é, banheiros femininos guardam mais segredos do que nossa vã filosofia. rsrsrsrs.

Né? Na universidade, até em porta de banheiro você ta aprendendo... Ou rindo. Porque também tem cada coisa escrota que aparece... Que depois eu conto, quem sabe. Só digo uma coisa: se ta estressado, quer xingar alguém... Nada como depredar o espaço público! Ou não. Não. Eu não disse isso.

Essa história foi compartilhada por nossa querida Lucy. Aguardamos por mais!

Encontro de Mundos - Pérolas (1)

Nhaaa... Não queria ter demorado tanto pra atualizar. Culpa de quem? Facu, óbvio. Tudo muito bem, muito legal... mas qndo aperta a semana de trabalhos... É o estresse. Enfim. Estamos adorando os comentários hehehe, muito bom compartilhar experiências.

Hoje tenho dois "causos" corriqueiros da universidade. Ah, a universidade... Um lugar tão cheio de diversidades, de opiniões diferentes, de gente estranha... Posso dizer que você encontra de tudo na facu. Tudo mesmo.

No intervalo

Ela: Ei, você parece com John Greenwood.

Ele: Quem?

Ela: John Greenwood, do Radiohead.

Ele: O que é isso?

Ela: O que você gosta de ouvir?

Ele: Saia Rodada.

Ela: Ah...

Na aula de Psicologia

Professora: [...] primeiro, é preciso entender o significado do termo discriminação. Todo mundo acha que discriminar é sempre uma coisa negativa, mas a palavra tem outros sentidos que não necessariamente esse...

Aluna: Eita, professora, me poupe! E qual é a discriminação que é boa pra alguém?

x)~

Essas pérolas foram compartilhadas pela nossa coleguinha Macabea, formada em Publicidade e Propaganda e atualmente estudante de Administração. Conte as suas. E aguardem por muito mais!

A Maionese Assassina

Essa história não é minha. Quem me contou foi um amigo. Lá pras bandas de Exatas. Também não aconteceu com ele, mas com uma amiga dele. E com outras pessoas. Mas ele se salvou. Sorte dele.

"Era uma vez, uma lanchonete familiar dentro da federal. Num bendito dia, decidiram fazer uma maionese caseira, bonita, pra acompanhar. O problema é que não avisaram a ninguém da novidades. Muitos alunos faziam lanche naquela lanchonete, e naquele dia se aproximaram inocentemente, sem saber que seriam "as cobaias"... Resultado daquela tarde? Salas vazias... Banheiros cheios... Quem morava perto ainda conseguiu se salvar, mas imagina a aflição do pessoal de Rio Doce? Após 2 dias, descobriram que era a maionese. Que jamais foi tocada outra vez."

Ainda bem que eu não gosto de maionese... o.o

Apresentando um personagem bem comum...

Segundo nosso outro amigo [o google é o primeiro]:

estafermo
es.ta.fer.mo
(ê) sm (ital stà fermo)

1 Figura de homem, movediça sobre um eixo, na qual deviam tocar com a lança os cavaleiros dos torneios, sem serem alcançados pelo chicote que esta figura tinha na mão.

...só para constar:
2 Espantalho. 3 Pessoa inútil, sem função. 4 Basbaque. 5 Pessoa desmazelada. 6 Empecilho.


Lidar bem com prazos não é uma de suas especialidades, mas sua competência emergencial pode ser devastadora.

Cada um no seu quadrado

A-há! Blog criado, eu dei o primeiro passo. Mantê-lo atualizado... será outro. Viuxe ehehe. Tranquilo, só preciso de um plano, um cronograma, um acervo. T.T E de ajuda! o/ É por isso que uns amigos meus vão ajudar aí, pra manter tudo certinho, direitinho, limpinho. Não deve ser tão difícil, neh? Blog sobre universidade. Tooodo mundo tem suas histórias pra contar.

Eu mesma, eu sou até quietinha. Às vezes. Falo demais, mas sou tímida. De verdade. E daí se eu me estresso às vezes? Normal, né? Me estresso, me meto em tudo, vou atrás de professor, dinheiro pra formatura, brigo com... er... Não era esse o ponto. Universidade. Experiêcia rica. Você nunca está realmente preparado para o que vai encontrar por lá. Independência, liberdade, um mundo diferente. Pessoas diferentes.

Tem tudo. Os nerds, os vagabundos, as patricinhas, os criativos, os certinhos, os chatos, os neuróticos. Espalhados pelos centros, circulando por aí. Se você acha que já viu de tudo, espere sair da sua aula, numa quinta qualquer, desligada com o fone no ouvido, com preguiça de ir pro estágio, pensando o que fazer no findi... e dar de cara com um sujeito esquelético, calças fogadas, peito nu, induzindo o vômito em uma tela no chão. Nojento? É arte.

Se você tem histórias legais pra compartilhar, não deixem de mandar pra gente! A idéia, a história pronta. Daremos todos os créditos ou conservaremos o anonimato, como preferirem. Libertem a mente, vem muito mais por aí ;)

Olá!

Nunca há um dia certo para se criar um blog. Todo dia parece ser certo. Vou criar hoje. Essa noite, sem falta. Ah, no findi, com certeza. E quando a gente vai ver... já se passaram quatro anos e você ta no penúltimo semestre da faculdade, surtando com o seu anteprejeto, com a formatura, com a sua turma e, claro, com os professores.

Ah, é. Esse blog é sobre universidade. Saco? Não, não é não. São quatro anos da sua vida. Cinco, seis. Eu conheço gente que passou DOZE aqui. Imagina todos os estresses, todos os livros, todos os trabalhos, todos os... ta. Todas as festas e vadiagens também. Da minha parte, eu quero sair. Logo. Mas até lá...

Ok, confesso. Abri o blog obrigada. É mais um projeto até eu conseguir terminar a facu. Mais uma etapa. Um blog. Sobre universitários. Dicas, surtos, feijoadas, desculpas, pérolas, todo mundo tem histórias pra contar. Eu tenho as minhas, meus amigos têm as deles... Eventualmente, você vai ter a sua também. Eu espero. Ah, meu Deus, alguém sabe qual o enfoque da teoria de Douglas McGregor? ><